terça-feira, 10 de agosto de 2010

Distimia -poema.



Uma janela mostra o céu, sépia como passado e saudade.
Invenções de minha própria mente são tão reais
que podem me machucar de verdade; alma marcada de sangue.
Sorrisos escondem inexplicáveis lágrimas
que o coração, já sem defesas, foi incapaz de conter.
Ele sente falta de um pedaço do qual nunca tivera,
mas sabe, quase exatamente, como se encaixa e costura.

Solitário negro, triste azul, vazio branco,
sou tudo que há dentro do meu coração.

Eu preciso de ti como jamais precisei antes de alguém,
isso é o que de mais verdadeiro presenciei.
Eu preciso do seu amor, como nunca recebera de volta.
Vivendo e morrendo um romance dos sonhos,
isso é tudo a me fazer continuar.
Mas e se eu morrer esperando?
Mas e se eu morrer sem?

Eu ainda não encontrei uma felicidade para hoje. 

*Magnífica foto montagem feita pelo Web Designer Pedro ;*

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