Oh, mal hão de me julgar!
Porém eu entendo o que quero dizer
Um poço de amor eu sou
quanta ternura sou capaz de guardar
por um único
Meu coração não se divide
Já a alma, se rompe e devaneia
não foi feita para se prender entre dedos
Precisa voar
apenas para provar liberdade a si mesma
O gosto pela abundância
Então por isso os olhos desviam
o pensamento assume novos rumos
Não se trata do coração, este pertence a um
É a alma
a alma que é infiel
Ela é assim mesmo. Toda alma é incontida!
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