sexta-feira, 1 de junho de 2012

Uma época sombria da existência


E há quanto tempo eu não sentia essa falta de ar, esse arrepio e essa sensação de claustrofobia que traz a ansiedade. Há quanto tempo eu não recordava sua angústia desesperada, sua agonia atada.. era como tentar nadar para cima com os pés acorrentados à pedras. Afogar-se. Eu me lembro - afinal, como esquecer ? - minutos que não se passavam, horas intermináveis.. e os dias mais longos e tristes a cada manhã. Uma época sombria da existência. O que me levou a crer, naqueles tempos, que sementes depositadas em solo árido e infértil vingariam por milagre ?? Certamente uma época sombria da existência. 

" Agora eu vou dizer o que fiz por você: chorei cinqüenta mil lágrimas. Gritando, me iludindo e sangrando por você e você ainda não pode me ouvir. Eu não quero a sua mão, desta vez eu me salvarei sozinha. Eu estou morrendo novamente, eu estou afundando! Fui vencida por você justo quando me aproximava da supérfície. Mas eu devo me libertar, encher meus pulmões de ar. Eu não serei magoada novamente. Talvez algum dia eu acorde sem ser atormentada por isso..'' [Evanescence]

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