terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

O Carnaval de Máscaras Negras


    Caminhava solta como se dançasse pelas ruas. Uma bela donzela, doce como a brisa, perfumada como as flores, alegrava com seu charme os espaços por onde passava. Aqui e ali olhares a acompanhavam, uma vez que sua beleza se fazia notável a metros. Usava uma delicada e elegante máscara cor-de-rosa que deixava revelar misteriosos olhos negros, sua presença era inquietante. A donzela da máscara cor de flor era um enigma. E saltitava pelo asfalto em pleno carnaval como se feita de plumas.  Foi então que aconteceu o imprevisível: eles surgiram das moitas, por detrás das árvores, lobos vorazes, famintos. A cercaram por todos os lados, eram muitos! A rua já estava vazia, não se poderia acudir. E então... puf! ... escureceu, breu, e a máscara cor-de-rosa de uma donzela indefesa fora encontrada às margens de um bueiro, manchada de sangue. "

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