Este post é sobre uma mulher e amiga. Mas, principalmente, sobre uma menina. Eu não direi o nome dela. Uma menina com tantos medos e receios que só posso compará-la a uma bailarina ou uma flor. Da primeira, ela tem o vício de querer sustentar o insustentável: equilibrar - em um só pé - todo que lhe aflige, mas que também lhe mantém viva. A bailarina sofre sempre que se equilibra na ponta dos pés, atura dores inimagináveis quando deita em seu leito e tira suas sapatilhas; mas dançar é tudo que a faz querer viver. Há também a flor, a delicada rosa, que num copo d'água reside agora. Não morre de imediato, mas perde uma de suas pétalas a cada dia que se passa. Até que se esgote por completo e só lhe restem as cinzas.
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