sábado, 12 de janeiro de 2013

In Meditation

 
" É como estar sentado confortavelmente em uma rocha azul-acinzentada quase tão fria quanto a brisa sudoeste que corta os céus e, lá embaixo, toca copas de árvores. Olhando para a imensidão da natureza e pensando em como a beleza pode ser bela, e inacabável. Lá de cima do penhasco, tudo parece tão amplo, tão complexo.. que mal há como descrever. Há rochas milenares que carregam cicatrizes de todos os vis sóis que já a castigaram e as tempestades que já a assolaram. As pegadas dos homens que já a escalaram e, lá no topo delas, declararam glória. Há também um rio; um rio de águas tão densas e claras que mais parece uma nuvem que jorra da nascente e escorre -vaporosa- para um misterioso oriente. Não há nenhum som além do soar da cachoeira ao longe e dezenas de pequenos pássaros que vivem há milhares de quilômetros abaixo. Então, absorto em seus pensamentos de reflexão, o homem sentado na pedra azul-acinzentada se levanta e pula. Ele não teme a morte, pois ele sabe exatamente onde cairá. Ele refletiu por tempo suficiente para poder dizer, com segurança e profecia, que, naquela hora e naqueles ventos, ele poderia saltar sem erros. E pousar suave e graciosamente nas águas vaporosas do rio tão gélido. "

Assim descrevo a meditação.

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