Ah, os corações apaixonados! Como ficam inquietos nessa época do ano.
Palpitam excitados, mal podem aguentar tamanha ansiedade,
florescem belos buquês de peonias rosadas; uns amores leigos, doces e toscos.
Mas sóis dourados à noite escura irão ceder...
Ah, os corações apaixonados! Como ficam ridículos nessa época do ano.
Palpitam abobados, nem imaginam o quão são irredutivelmente desprezíveis.
Florescem belos idiotas de alma leve que acreditam realmente poder voar.
Mil vezes toscos, não passam de bambas borboletas no céu a bailar desajeitadas,
pois que despenquem e morram ao chão!
Eu inexoravelmente lhes guardo repulsiva aversão,
porque em demasio comisero inveja deles.
Eu comisero inveja deles.
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