Um sorriso lascivo e olhar provocante, alguma música da moda tocando incessante dentro da cabeça para manter-me inspirada. Eu sustento uma máscara, só mais um dos milhares de rostos que guardo na gaveta do criado-mudo, e preciso obter a perfeição que almejo; e como uma atriz consagrada do teatro, entrego-me ao meu papel e esqueço até o meu nome. E entre tantas máscaras e troféus da dramaturgia, há vezes em que me olho no espelho e penso: quem é você? E se eu tirasse todas as máscaras, teria eu um rosto? Ou uma face em branco ?
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