E sempre que olhos meus abrem-se em um mundo de sonho, avistam você. Assim acabam-se meus dias. Por favor, eu lhe suplico, livrai minha minha mente da tua lembrança funérea, livrai meus sonhos da tua aparição sombria. Pois tu agora é um fantasma a assombrar-me os adágios, uma sombra na parede. Se um dia fora real de fato, hoje és apenas fruto do meu oprimido desejo, milhas e milhas distante do toque dos meus dedos, um sonho. És olográfico. E como querem prantear meus olhos ao pensar que não és mais real, que estás morto. Eu preciso enterrá-lo, eu preciso deixá-lo partir. Pois não o terei de volta. Deixá-lo partir...
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