terça-feira, 15 de março de 2011

Lágrimas de Luz da Lua [meu poema mais recente] *-*


 Toque uma estrela, toque uma estrela com o acúleo dos teus dedos
Sinta a textura delicada como um cristal de gelo
Que se liquefaz lentamente para o desaparecimento
Em minhas malditosas mãos feneceu uma estrela
Tão infelizes foram minhas fúcsias naquele dia desventurado

Talvez num distante incógnito vindouro hás de apreciar
Uma padecida lembrança nos teus momentos de silêncio
Certo de que essa o escoltará para o íntimo báratro
Do qual, seguramente, jamais deixaste de fato
Em minhas malditosas mãos feneceu uma estrela
Tão infelizes foram minhas fúcsias naquele dia desventurado

Esvanecido serás, esvanecido serás
E perpetuamente carregará tua consternação
Traga no peito, traga na aura
O desventuroso dia em que nas tuas malditosas mãos
Feneceu uma lágrima de luz da Lua

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